Os alunos dos 2os anos leram o livro “O reizinho mandão”, de Ruth Rocha . Na história havia um conflito: as pessoas do reino ficaram mudas. As crianças decidiram criar uma solução para o conflito da história convidando a boneca Emília para contara-lhes o episódio “A pílula falante”.
Primeira Parte
Era uma vez, um rei muito bonzinho que vivia em um reino bem distante. Um dia o rei ficou muito doente e acabou morrendo.
Seu filho, que era príncipe, virou o rei daquele lugar. Mas esse reizinho era muito mandão , daqueles mal educados e queria mandar em todo o reino, O que o reizinho mais sabia fazer era mandar todo mundo CALAR A BOCA, e a maior diversão dele era fazer leis e mais leis, uma mais absurda do que a outra. E havia muitos conselheiros mas de nada adiantava, porque ele não escutava nenhum conselho, só fazia o que queria de tão teimoso.
Um dia de tanto o reizinho mandar as pessoas do reino calarem a boca, ninguém mais conseguiu falar ,eles até esqueceram como se falava.
No começo o reizinho até que gostou do silêncio, porque ele podia falar e falar e ninguém abria a boca, a não ser o papagaio que só sabia dizer CALA BOCA. Ele tinha aprendido isso de tanto escutar o reizinho.
Mas com o passar do tempo, o reizinho começou a ficar triste e se sentir muito sozinho, pois não tinha ninguém para conversar. Então ele resolveu sair em busca de ajuda. O papagaio e ele começaram a procurar até um outro reino, onde eles sabiam que existia um velho mestre capaz de resolver qualquer coisa .
Quando o rei chegou no reino, ele viu pessoas cantando, dançando, na maior alegria. Ele foi conversar com o mestre, mas o velho disse que não podia ajudá-lo e contou que a única pessoa capaz de ajudá-lo era uma menina chamada Emília que vivia em um sítio no final da estrada onde acabava o arco-íris. A menina tinha sido uma boneca e agora era gente e falava pelos cotovelos.
Antes do reizinho ir embora, o velho mestre lhe deu a maior bronca e disse que ele não podia ficar mandando todo mundo calar a boca só porque era rei.
O reizinho, que não era bobo nem nada, decidiu escrever um pergaminho ordenando a presença de Emília, imediatamente.
(Produção de texto coletiva feita pelos alunos do 2º Ano B)